Campo Grande (MS)-  Mais quatro pessoas morreram por conta da gripe em Mato Grosso do Sul na última semana, conforme dados do Boletim Epidemiológico Influenza da Secretaria de Estado de Saúde (SES) referentes à 19ª semana epidemiológica de 2024.

Entre os dias 12 e 21 de maio, o vírus Influenza A, nas sub tipagens H1N1, H3N2 e não sub tipada, vitimou um bebê prematuro de 6 meses em Bataguassu, duas mulheres de 75 e 60 anos e um homem 92 anos em Campo Grande (H1N1 e H3N2) e um homem de 92 anos, em Ribas do Rio Pardo (H3N3).

Com essas novas mortes, o estado contabiliza um total de 27 óbitos por gripe em 2024. Do total, 6 foram causados pelo H1N1, 17 pelo H3N2 e 4 não foram sub tipados. Ao todo, 2.946 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram notificados, com 326 confirmações de Influenza tipo A.

O cenário alarmante motivou a Secretaria Municipal de Campo Grande (Sesau) a decretar situação de emergência no dia 30 de abril, em decorrência do aumento expressivo de casos de síndrome respiratória, que resultou na superlotação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais da capital sul-mato-grossense.

Alerta e Prevenção: 3u4v12

As autoridades sanitárias reforçam a importância da vacinação contra a gripe, especialmente para grupos considerados de maior risco, como crianças, idosos, gestantes, pessoas com doenças crônicas e profissionais da saúde. A imunização é gratuita e está disponível nas unidades básicas de saúde de todo o estado.

Medidas de higiene, como lavar as mãos com frequência, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, evitar contato próximo com pessoas doentes e manter os ambientes ventilados também são essenciais para prevenir a disseminação do vírus.

Em caso de sintomas como febre, tosse, dor de garganta, coriza ou dor no corpo, a orientação é buscar atendimento médico o mais rápido possível.

Quem deve se vacinar contra gripe? 53216w

• Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
• Pessoas de 60 e mais
• Gestantes
• Puérperas
• Indígenas vivendo fora de terra indígena
• Indígenas vivendo em terra indígena
• Trabalhadores de saúde
• Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos)
• Adolescentes em medidas socioeducativas (menores de 18 anos)
• População privada de liberdade (18 anos e mais)
• Funcionário do sistema de privação de liberdade
• Comorbidades
• Professores
• Pessoas em situação de rua
• Forças de segurança e salvamento
• Caminhoneiros
• Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário ageiros urbano e de longo curso
• Trabalhadores portuários

As vacinas contra a influenza são trivalentes, produzidas pelo Instituto Butantan e distribuídas para toda a rede pública de saúde. A composição varia anualmente conforme as cepas do vírus predominantes.

Neste ano, as vacinas possuem três tipos de cepas de vírus combinadas: A (H1N1); A (H3N2) e B (linhagem B/Victoria), conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS).