Exército destrói rotas clandestinas usadas por contrabandistas em Corumbá 1mx5o

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  • Post publicado:11 de abril de 2025
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Corumbá (MS)- Forças do Exército iniciaram nesta quinta-feira (10) a instalação de barreiras físicas em rotas clandestinas utilizadas para transporte ilegal de produtos na região de Corumbá.

Maquinário do Exército em operação na faixa de fronteira em Corumbá / vídeo: Weber Reis – Folha MS

A ação ocorre ao longo da Estrada do Jacadigo, próximo à fronteira com a Bolívia, ponto estratégico, utilizado por contrabandistas e traficntes para a entrada irregular de mercadorias, armas e drogas no país.

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A operação é coordenada pela 18ª Brigada de Infantaria de Pantanal, com e técnico do 9º Batalhão de Engenharia de Construção e a segurança garantida pelo 17º Batalhão de Fronteira.

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Rotas clandestinas utlizadas por contrabandistas foram destruidas pelo exército / Fotos: Weber Reis

As ações cumprem solicitação da Receita Federal, que identificou um aumento no uso dessas rotas ilegais, conhecidas popularmente como “cabriteiras”.

Em fevereiro deste ano, a reportagem do Folha MS, divulgou matéria em que denunciou a utilização dessas rotas por criminosos. Além de instalarem câmeras de vigilância em estradas vicinais, criminosos implementaram um esquema de “pedágio” em rotas clandestinas, cobrando pela travessia de produtos ilícitos e veículos roubados.

Imagens obtidas com exclusividade pelo Folha MS, mostra a ação dos contrabandistas na estrada do Jacadigo. Eles se utilizam de casas que margeiam a linha fronteiriça, abrem por meio de cercas as agens e cobram, não somente pela travessia, mas pelo monitoramento em uma suposta “garantia” de que os produtos não sejam alvos de fiscalização.

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Valas tem objetivo de impedir agem de ilícitos na região

Controle da Fronteira

A implementação criminosa dessas rotas clandestinas, tem por objetivo, desviar a fiscalização tradicional feita no Posto Esdras, ponto alfandegário oficial de Corumbá. Por essas agens, contrabandistas buscam evitar o controle da Receita Federal, transportando itens como drogas, combustíveis e outras mercadorias de forma ilegal.

Antes da obstrução das agens, equipes de engenharia militar realizaram mapeamentos e reconhecimento técnico nas trilhas mais utilizadas pelos infratores. Os trabalhos se concentraram na instalação de obstáculos físicos, com a criação de valas e em locais estratégicos a implantação de para impedir o tráfego clandestino.

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Criminosos criaram rotas clandestinas para agem de ilícitos na fronteira

O 9º Batalhão de Engenharia de Construção foi responsável pela execução das barreiras com uso de equipamentos e materiais específicos, além da presença de efetivo treinado para ações em áreas de fronteira. Já o 17º Batalhão de Fronteira garantiu o isolamento e a segurança da operação em campo.

De acordo com nota do Exército, as medidas fazem parte de um esforço conjunto entre órgãos militares e a Receita Federal para reforçar o controle da entrada de produtos ilícitos, especialmente em áreas com histórico recorrente de atividade criminosa.

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