Mato Grosso do Sul registra aumento de coqueluche e reforça vacinação em gestantes 3g6x10

vacinação contra dengue
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  • Post publicado:10 de junho de 2025

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul emitiu novo alerta sobre a importância da vacinação contra a coqueluche, principalmente entre gestantes, diante do aumento de casos no Brasil e em outros países da América Latina. A vacina está disponível gratuitamente nas unidades do SUS (Sistema Único de Saúde). 4c6x5k

Até o fim de maio de 2025, o estado confirmou 40 casos da doença, com uma morte registrada: a de um bebê de apenas um mês cuja mãe não recebeu a vacina dTpa durante a gravidez. Em 2024, foram 24 casos confirmados e nenhum óbito. Sete ocorrências ainda estão sob investigação.

No cenário nacional, o Ministério da Saúde já notificou 7.486 casos de coqueluche e 29 mortes em 2024. Segundo o levantamento, 95% das vítimas fatais eram crianças com menos de 1 ano de idade, e 82% das mães não haviam sido imunizadas durante a gestação.

Prevenção começa na gravidez 2g2835

A coqueluche é uma infecção respiratória transmitida por via aérea e considerada de alta contagiosidade. É especialmente perigosa para bebês, que podem evoluir rapidamente para quadros graves. Por isso, a vacinação de gestantes tem papel central na proteção dos recém-nascidos.

De acordo com a gerente de Doenças Agudas e Exantemáticas da SES, Jakeline Miranda Fonseca, o esquema vacinal previsto pelo SUS inclui a aplicação da vacina Pentavalente aos 2, 4 e 6 meses de idade, além de reforços da DTP aos 15 meses e aos 4 anos. Já as gestantes devem receber a dose de dTpa a partir da 20ª semana, em cada gravidez.

“A imunização materna é essencial para garantir anticorpos ao bebê nos primeiros meses de vida, quando ele ainda não completou o próprio esquema vacinal”, destacou Jakeline.

Cobertura vacinal e ações estratégicas 6g4o58

Mato Grosso do Sul apresenta altas taxas de cobertura vacinal: 99,82% para a Pentavalente, 99,85% para a DTP e 92,40% para a dTpa adulto. Para manter os índices e prevenir surtos, a SES promove treinamentos para coordenadores municipais e trabalha para fortalecer tanto a vigilância epidemiológica quanto a detecção precoce de casos.

A recomendação está alinhada ao alerta da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), que identificou crescimento expressivo de casos na América Latina em 2025, com destaque para Colômbia, México, Equador e Paraguai. A entidade reforça a importância do diagnóstico ágil, isolamento de casos suspeitos e início imediato do tratamento para reduzir a transmissão, sobretudo entre crianças pequenas e não vacinadas.

Além da vacinação, a SES também orienta a realização de quimioprofilaxia entre os contatos próximos dos infectados, com monitoramento por até 42 dias, período estimado de incubação da doença. A orientação inclui ainda a divulgação de informações à população e aos profissionais de saúde sobre os sintomas e medidas de prevenção.

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